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09/06/2016

Governo quer reduzir de 24 para 18 meses carência de dívida dos estados

Fazenda também quer redução gradual do percentual de dívida sob carência.
Proposta foi apresentada durante reunião com representantes dos estados.

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O Ministério da Fazenda propôs nesta quinta-feira (9) a redução, de 24 para 18 meses, do período de carência (suspensão) do pagamento das dívidas dos estados com a União. A proposta apresentada a secretários estaduais de Fazenda durante reunião em Brasília.

Além disso, a proposta prevê uma redução gradual do percentual da dívida sob carência. Ela começaria com 100% e vai se reduzindo até chegar em 0% no 18º mês.

Na semana passada, os estados haviam pedido 100% de carência no pagamento por 24 meses. Eles alegam queda da arrecadação de impostos e dificuldades em cumprir compromissos financeiros - alguns estados, como o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, chegaram a atrasar pagamento de salários e aposentadorias.

Entretanto, o governo federal também enfrenta dificuldade com suas contas. A estimativa é de que o rombo fiscal possa chegar a R$ 170,5 bilhões em 2016.

Retroatividade


Outro ponto da proposta alterado pelo governo foi a retroatividade do indexador de reajuste da dívida (IPCA + 4% ao ano). Os estados queriam que o indexador fosse aplicado desde a assinatura dos contratos, no final da década de 90.

Segundo a secretária de Fazenda de Goiás, Ana Carla Abrão, o governo informou na reunião que não há espaço fiscal, ou seja, recursos, para mexer no estoque da dívida.

“O que eles deixaram claro é que não há espaço fiscal para discutir a mudança, para mexer no estoque da dívida”, afirmou.

A primeira proposta do governo previa um desconto de 40% na parcela da dívida por 24 meses. Isso custaria ao Tesouro R$ 26 bilhões. A nova proposta foi construída para manter o mesmo custo ao Tesouro Nacional.

Consenso
Houve consenso, no entanto, sobre as contrapartidas que devem ser atendidas pelos estados. Entre elas está a proibição do aumento na folha de pagamento de pessoal e das despesas acima da inflação por dois anos, e que haja uma definição do que é considerado gasto com pessoal.

Agora, afirmou a secretária, a proposta do Ministério da Fazenda será apresentada aos governadores e o próximo passo deve ser uma reunião entre o ministro da Fazenda e os governadores.

De acordo com ela, porém, a proposta não atende a todos os estados e pode não ser aceita.

“Saímos ali com o sentimento claro de que a proposta não atende tudo o que foi pedido, mas entendemos que há restrições por parte do Tesouro. Ou seja, temos que chegar ao meio termo. Claramente a proposta apresentada hoje não é a proposta de consenso. Não é a proposta que vai gerar esse acordo”, afirmou Ana Carla.


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