Depois da manutenção do veto à queda do IPI do vinho, o setor vitivinícola continua lutando para reverter a situação, por meio de decreto.
Uma nova rodada de negociação com o líder do governo na Câmara, André Moura, está marcada para esta quarta-feira, em Brasília, com a presença de lideranças da Serra, como do gestor de Relações Institucionais do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), Carlos Paviani, além de representantes do Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac) e da Associação Brasileira de Exportadores e Importadores de Alimentos e Bebidas (ABBA).
A manutenção do IPI na faixa de 10% representa, em alguns casos, a triplicação do tributo, comprometendo a viabilidade da cadeia diante dos importados e prejudicando mais de 15 mil produtores no Estado, afirmou o deputado federal Afonso Hamm, no plenário da Câmara.
Se o veto tivesse sido derrubado, o IPI seria reduzido para 6% em 2016 e 5% em 2017.