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Cerca de 40% da plantação de arroz foi danificada no município (Foto: Reprodução/RBS TV)
04/07/2016

Preços do arroz e trigo devem permanecer em baixa, diz FAO

Estoques estão mais amplos e demanda está menor demanda.
Destaques de produtos em alta são os suínos, devido à escassez na China.

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Os preços internacionais do arroz e do trigo devem permanecer sob pressão baixista no curto prazo em virtude dos grandes estoques globais e da fraca demanda. Ao mesmo tempo, o menor custo da ração deve resultar em um maior número de animais em granjas, de acordo com um relatório divulgado nesta segunda-feira pela segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), em relatório sobre as perspectivas 2016-2025 para o setor agrícola no mundo.

Os preços do trigo e do arroz têm tido desempenhos abaixo do mercado, por causa de estoques amplos e menor demanda. Os preços de referência do trigo estão projetados em uma média de US$ 211,70 a tonelada em 2017, abaixo do preço médio previsto para este ano de US$ 216,50 a tonelada, segundo as organizações.

O arroz produzido pela Tailândia deve ter uma cotação média de US$ 407,60 a tonelada no próximo ano, ligeiramente superior aos US$ 399,60/t previsto para 2016. Os preços dos grãos - que incluem outros cereais normalmente utilizados para alimentação animal ou fabricação de cerveja - também devem ficar pressionados no curto prazo, de acordo com o relatório.

Os destaques de produtos em alta são os suínos, por causa de uma escassez do produto na China, e do açúcar, que tem experimentado um declínio da produção em virtude dos efeitos das condições climáticas intempestivas. No entanto, os preços da carne podem vir a recuar no curto prazo com produtores respondendo a baixa dos preços dos grãos para alimentação animal e aumentando a oferta de aves e suínos no mercado, de acordo com o relatório.

Já para o algodão os preços devem recuar e estão 4% mais baixo do que há 12 meses. "Os estoques mundiais do algodão atingiram mais de 80% do consumo anual. Em virtude deste atual excesso de oferta no mercado, os preços são projetados para diminuir entre 2016 e 2018", disse o relatório, mas depois disso, preços mais elevados deve ser visto.


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