O preços dos alimentos, especialmente dos laticínios, caiu e puxou o Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1), que calcula a variação de valores pagos pelas famílias de baixa renda. De agosto para setembro, o indicador passou de uma alta de 0,2% para um recuo de 0,08%.
De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), no ano, o IPC-C1 acumula alta de 5,77% e, em 12 meses, de 8,68%.
O que mais influenciou essa deflação de setembro foi a queda de preços de alimentação (de 0,39% para -0,52%), transportes (de 0,20% para -0,11%) e despesas diversas (de -0,04% para -0,41%). Também registraram taxas menores de agosto para setembro os grupos de educação, leitura e recreação (de 0,27% para 0,21%), além de saúde e cuidados pessoais (de 0,39% para 0,06%).
Em setembro, o IPC-BR registrou variação de 0,07%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 8,10%, nível abaixo do registrado pelo IPC-C1.
Vera a variação de preços de alguns itens:
Laticínios (de 4,56% para -4,78%)
Artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,89% para -0,60%)
Tarifa de ônibus urbano (de 0,43% para -0,06%)
Cigarros (de -0,23% para -0,95%)
Show musical (de 4,11% para -2,91%)